sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Secretário de Segurança fala do caso Pato. Polícia achou peças do inquérito


O secretário de Segurança do Piauí Robert Rios informou na manha desta sexta-feira (23/08/2013), com exclusividade ao Portal AI5, que a Polícia Civil tem até a próxima semana – no máximo terça ou quarta-feira, segundo o próprio secretário – para encontrar algum vestígio dos inquéritos que apuraram os atentados e o assassinato do radialista Jean Carlos, o ‘Pato Donald’. Esses crimes ocorreram entre o final da década de 90 e início da década de 2000, em Teresina.

“Bote aí, na época eu não era secretário de Segurança”, frisou Rios, em seu gabinete na Secretaria de Segurança. Robert Rios revelou que o delegado geral de Polícia Civil James Guerra recebeu determinação para fazer uma verdadeira varredura nos arquivos policiais para tentar localizar os inquéritos e laudos técnicos.

“Já achamos a requisição cadavérica no Instituto de Medicina Legal”, apontou Robert Rios para concluir: “Se houve esse exame, houve a morte e a requisição foi assinada por algum delegado. Vamos identificá-lo e ouvi-lo”.

O crime ainda não prescreveu e, por ser assim, caso a polícia não encontre os inquéritos, o secretário Robert Rios acrescenta que será reaberto novo procedimento criminal como solicitaram os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, da Promotoria do Juri.

Os promotores de Justiça requisitaram ao secretário de Segurança o paradeiro dos inquéritos. Na tarde de quinta-feira (22) chegou um segundo ofício do MP, depois que os promotores ouviram o delegado Menandro Pedro da Luz.

Robert Rios confirmou que o delegado Menandro será ouvido no inquérito que deve ser reaberto porque Menandro ouviu de Pato Donald, quando foi socorrido num dos atentados, o nome do mandante de sua morte.

“Vamos adotar todas as providência” – disse Robert Rios. Ele descartou eventual punição administrativa para quem tenha sido o responsável pelo descaminho dado ao inquérito, porque, administrativamente, esse suposto crime prescreveu em cinco anos. Mas a autoria criminal não prescreveu, segundo o mesmo Robert Rios.

Fonte: ai5

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